Um programa de ajustamento macroeconómico destina-se a países com grandes necessidades de financiamento e com acesso ao mercado bloqueado, pela dificuldade em obter credores interessados na sua dívida, ou pelo elevado nível da taxas de juro cobradas, que tornam as finanças públicas insustentáveis.
Num programa de ajustamento macroeconómico, o país tem que assinar um memorando de entendimento (programa de estabilidade) com os credores (no caso de Portugal, com a Troika composta pelo FMI, BCE e Comissão Europeia), no qual se compromete a atingir determinadas metas macroeconómicas ou outras condições acordadas. Há medida que são desenvolvidas avaliações dos progressos do programa de ajustamento, o país vai recebendo os desembolsos de financiamento, em consonância com o programa financeiro acordado.