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O SISone4all foi a sigla moderna encontrada para significar «SIS I para todos».
Uma das razões que levou à defesa da urgente criação do SIS II foi o facto de o SIS I não permitir a ligação com mais Estados-Membros (na altura em que eram 15 os integrantes de Schengen).
O atraso no desenvolvimento do SIS II ameaçava assim tornar impossível o alargamento do Espaço Schengen aos 9 Estados que em 2007 viram abolidas as suas fronteiras internas (Eslovénia, Eslováquia, República Checa, Hungria, Malta, Estónia, Polónia, Lituânia, Letónia).
Enquanto a Comissão Europeia defendia a concentração dos meios financeiros e humanos no desenvolvimento do SIS II, os países candidatos, receando que isso não fosse suficiente (o SIS II em 2011 continuava sem funcionar), pediam uma solução de emergência que não obrigasse a adiar sine die a sua plena integração no Espaço Schengen.
O governo português (iniciativa do então ministro António Costa e do secretário de Estado José Magalhães), com base numa solução tecnológica desenvolvida numa empresa portuguesa, criou (contra o ceticismo da Comissão Europeia) um sistema que no essencial é um «clone» do SIS Portugal e que foi «exportado» para os novos países. Esta solução, que se designou SISone4all, tornou possível o alargamento do Espaço Schengen e revelou-se suficientemente robusta ao longo do tempo em que veio a ser aplicada.