A criação do Mercado Único de Capitais deve originar um ambiente mais propício à realização de investimentos estratégicos, sendo fundamental desbloquear o acesso ao financiamento por parte das empresas europeias. Pretende-se assim evoluir das tradicionais formas de financiamento bancário para novas vias de financiamento baseadas em mercado de capitais, business angels ou crowdfunding.
Importa ainda salientar que um Mercado Único de Capitais deverá apoiar as PME´s a terem acesso a fontes de financiamento de forma tão facilitada como as grandes empresas conseguem obter, eliminar as barreiras que bloqueiam a realização de investimentos a nível transeuropeu e a atrair investimento de outras partes do mundo.
À semelhança do que se sucede nos EUA ou em vários países asiáticos, é de capital importância que as start-ups consigam diversificar as suas fontes de financiamento, recorrendo mais facilmente a fundos de capital de risco que se enquadrem em formas inovadoras e distintas do tradicional financiamento bancário disponível. Só desta forma será possível alavancar o crescimento das start-ups e apoiar os milhares de empreendedores que existem na União Europeia e que aqui pretendem desenvolver as suas ideias de negócio.
Se uma proposta de Mercado Único de Capitais estivesse em vigor desde 2008, tinham sido disponibilizados, em apenas 5 anos, mais de 90 mil milhões de euros para as empresas europeias realizarem novos investimentos estratégicos, dinamizarem a sua actividade empresarial e contribuírem para o aumento da competitividade europeia.