Os combatentes estrangeirosentraram, infelizmente, na gíria europeia devido à sua ligação ao conflito sírio e à onda de terrorismo em solo europeu. Em 2015, estimava-se que cerca de 5.000 europeus estariam na Síria, enquanto combatentes estrangeiros. Não havendo consenso internacional sobre a definição, a mais referenciada é, sem dúvida, a providenciada pela histórica Resolução 2178 (2014) do Conselho de Segurança da ONU que considera combatente estrangeiro "as pessoas que viajam para um Estado distinto do seu Estado de residência ou nacionalidade, com o propósito de perpetrar, planear ou preparar atos terroristas ou de participar nos mesmos, ou de fornecer ou receber treino em atividades terroristas, nomeadamente ligados a conflitos armados”.
Na gíria europeia vulgarizou-se a utilização do termo foreign fighters para designar os cidadãos europeus que se radicalizam, recebem treino e desenvolvem atividades terroristas em países estrangeiros, com especial destaque para a Síria e, em muitos casos, acabam por regressar à Europa ou desiludidos ou motivados para cometerem atos terroristas.