A Capital Europeia da Cultura é uma ação da União Europeia na área da cultura cujo objetivo é valorizar a riqueza e a diversidade das culturas europeias, assim como as características comuns, e contribuir para um maior conhecimento mútuo dos cidadãos europeus.
A iniciativa foi lançada em 1985 pela então Ministra da Cultura grega, Melina Mercuri.
Uma cidade de um Estado-Membro da UE é designada anualmente, de forma rotativa, como Capital Europeia da Cultura. As cidades são selecionadas com base num programa cultural que deve ter uma forte dimensão europeia, fomentar a participação e o envolvimento ativo dos habitantes da cidade e contribuir para o desenvolvimento a longo prazo da cidade. Várias cidades podem partilhar a qualidade de Capital Europeia da Cultura, como aconteceu por diversas vezes e sucessivamente desde 2007.
Cada cidade escolhida deve organizar um programa de manifestações culturais que valorizem a sua cultura e património cultural próprios, bem como o seu lugar no património cultural comum, associando agentes culturais de outros países europeus, com o fim de estabelecer uma cooperação duradoura.
Três cidades portuguesas já foram designadas, desde a criação do projeto Cidade Europeia da Cultura (a nomenclatura mudou em 1999): Lisboa, em 1994; Porto, em 2001; e Guimarães, em 2012.
Em 2019, as capitais europeias da cultura são Plovdiv (Bulgária) e
Matera (Itália). Sucedem a Wroclaw (Polónia) e San Sebastian (Espanha), em 2016; a Aahrus (Dinamarca) e Pafos (Chipre), em 2017; e a Valeta (Malta) e Leeuwarden (Países Baixos), em 2018. As próximas próximas cidades a receber esta iniciativa europeia serão Rijeka (Croácia) e Galway (Irlanda), em 2020; Timisoara (Roménia), Elefsina (Grécia) e Novi Sad (Sérvia, que é país candidato à adesão), em 2021; e Esch (Luxemburgo) e Kaunas (Lituânia), em 2022. Para 2023, a cidade de Veszprém (Hungria) está recomendada para Capital Europeia da Cultura.