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O Colégio da Europa é uma prestigiada instituição privada de ensino que ministra estudos europeus de pós-graduação universitária em áreas relevantes de Relações Internacionais e Diplomacia da União Europeia, Direito, Economia e Ciências Políticas e de Administração.
Podem traçar-se as suas origens até à proposta de Salvador de Madariaga ao congresso do Movimento Europeu de Haia, em 1948, de criação de um Colégio onde universitários provenientes de diferentes países aprofundassem os seus conhecimentos numa perspetiva europeia.
Fundado em 1950, foi acolhido em Bruges, na Bélgica, tendo como primeiro reitor, de 1950 a 1972, o professor Hendrik Brugmans, figura prestigiada do Movimento Europeu.
Tem, desde 1993, uma extensão em Natolin (Varsóvia), na Polónia, dedicada a programas interdisciplinares. O atual presidente do conselho de administração (desde 2009) do Colégio de Bruges (o mais alto cargo) é o constitucionalista espanhol Iñigo Méndez de Vigo, Ministro da Educação, Cultura e Desporto do Governo de Espanha (antigo Secretário de Estado dos Assuntos Europeus) e prestigiado antigo membro do Parlamento Europeu. O Representante Permanente português junto da União Europeia (REPER) tem, igualmente, assento neste órgão. O Reitor do Colégio é, desde 2013, o alemão Jörg Monar.
Ao longo de 60 anos, o Colégio de Bruges, pela reputação dos seus programas e pela oportunidade e retumbância de iniciativas de debate sobre temas de atualidade europeia que tem sabido organizar, deu conteúdo ao chamado «espírito de Bruges» ou, para os seus ex-alunos, o «espírito do Colégio».
Atualmente, mais de 400 alunos, vindos de cerca de 40 países após passarem exigentes provas de seleção, seguem o curso de 10 meses que os prepara para viver e trabalhar no melhor espírito da União Europeia. Os programas de estudo dos quatro departamentos de Bruges são acompanhados por provas escritas e orais e completados pela apresentação duma tese, redigida e defendida em inglês ou francês, fruto de investigação individual sob a orientação de um professor. Um grande número de funcionários europeus tem no seu currículo o diploma (mestrado) de Bruges.