Nos anos 50, seis países europeus (França, República Federal da Alemanha, Itália, Luxemburgo, Bélgica e Países Baixos) decidiram pôr em comum recursos económicos e criar um sistema de tomada de decisões em comum. Para este efeito, foram criadas três organizações distintas mas com os mesmos membros: a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), a Comunidade Europeia da Energia Atómica (CEEA ou Euratom) e a Comunidade Económica Europeia (CEE).
Estas três comunidades – coletivamente designadas por «Comunidades Europeias » – formaram a base daquilo que é hoje a União Europeia. A partir de 1967 a ligação entre elas foi acentuada com a assinatura de um Tratado de Fusão que estabelecia que os órgãos principais previstos em cada um dos três Tratados originais seriam os mesmos, isto é, que a Comissão Europeia e o Conselho de Ministros (e mais tarde a Assembleia Parlamentar) teriam exatamente a mesma composição embora decidissem diferentemente de acordo com as regras estabelecidas para cada um. A CEE cedo se tornou a mais importante das três Comunidades, passando a ser conhecida como «a Comunidade Europeia».
Designava-se assim por "comunidades” o conjunto das instituições e dos instrumentos criados por aqueles Tratados.
Após o Tratado de Maatricht com a criação do sistema de pilares todas as instituições comunitárias foram inscritas no primeiro pilar e foi adotada a designação de "comunidade europeia”.