Impropriamente assim chamadas, são línguas diferentes da língua oficial de cada Estado, faladas por populações ou nacionalidades cuja dimensão não coincide com a dimensão demográfica e territorial desse Estado (na União Europeia ou fora dela), tais como o mirandês, o basco, o bretão, o catalão, ou o galês. Calcula-se que mais de 40 milhões de europeus têm como língua materna uma língua «minoritária».
Existem mais de 60 línguas regionais ou minoritárias no espaço da União. Considerando esta dimensão, a UE tem apoiado iniciativas de sensibilização dos cidadãos para estas línguas e promovido o seu ensino, com o objectivo de garantir a sua sobrevivência. O "estudo Euromosaic” é exemplo desse esforço. Outros projectos financiados são o CRAMLAP (Celtic, Regional and Minority Languages Abroad Project) e o NPLD (Rede de Promoção da Diversidade Linguística). No quadro do Programa Erasmus+, também podem ser financiadas iniciativas no âmbito do ensino e aprendizagem de línguas regionais ou minoritárias.
O Conselho da Europa adoptou, em 1992, a Carta Europeia das Línguas Minoritárias. Portugal não assinou este documento, tal como outros treze membros do Conselho da Europa, como a Bélgica, a Grécia ou a República da Irlanda, entre outros.