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O SIS (Sistema de Informação de Schengen) trata apenas os dados necessários para o fim em vista. Se uma pessoa é objeto de um controlo e se um procedimento de busca é iniciado, o sistema revela apenas a informação objetiva que existe nos alertas. Qualquer informação complementar tem de ser obtida forçosamente através dos gabinetes SIRENE (Supplementary Information Request at the National Entry). Os gabinetes SIRENE foram criados pelas Partes Contratantes da Convenção de Schengen.
Os gabinetes SIRENE a nível nacional são responsáveis pela troca de informações suplementares baseadas no SIS. Operam também como intermediários quando os Estados efetuam consultas para determinarem o tipo de ação que deve ser tomada caso exista uma indicação. A missão principal dos gabinetes SIRENE é consultar, antes de se emitir uma indicação, trocar informação, efetuar verificações de segurança tendo em vista descobrir se não deram entrada indicações múltiplas sobre sinais característicos e estabelecer prioridades. Cada Estado tem um único gabinete SIRENE, que funciona 24 horas por dia.
Os gabinetes SIRENE nacionais recebem e transmitem informações para o sistema e prestam colaboração aos agentes e serviços credenciados para acederem aos dados do SIS. As comunicações estabelecem-se essencialmente por via eletrónica numa rede protegida de alta segurança.
As suas atribuições e atividades estão descritas em pormenor num manual comum conhecido por «Manual SIRENE».