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Definição encontrada no Novo Dicionário de Termos Europeus
Eficiência Energética

No processo de conversão/utilização de energia geram-se sempre perdas.

Os equipamentos e sistemas que transformam as formas de energia (lâmpadas, eletrodomésticos, carros, etc) serão mais eficientes quanto menos energia (input energético) utilizarem para desempenharem as respetivas funções.

A eficiência energética também tem consequências ambientais, sobretudo se os inputs energéticos tiverem origem em energias fósseis uma vez que a parte desperdiçada se traduzirá em poluição.

As preocupações com a eficiência energética a nível europeu surgiram sobretudo após os choques petrolíferos da década de 70 do século passado.

Várias medidas foram adotadas o que tornou possível desligar o crescimento do PNB europeu do aumento do consumo de energia.

Mais recentemente tendo como pano de fundo questões como as alterações climáticas, a segurança energética e o aumento do preço dos combustíveis, foi publicado em 2005 o Livro Verde sobre Eficiência Energética e em 2006 o Plano de Ação para a Eficiência Energética (2007 – 2012).

No Conselho Europeu da primavera 2006 foi estabelecido o objetivo de, até 2020, reduzir em 20% o consumo anual de energia primária (comparativamente às previsões de consumo de energia para 2020). Este objetivo corresponde a uma poupança de cerca de 1,5% por ano até 2020.

A estratégia para a energia da UE incita a esforços permanentes para aumentar a eficiência energética, como por exemplo através da regulamentação na construção de edifícios novos, assim como na renovação de edifícios residenciais e comerciais. Com uma poupança de 20% no consumo de energia até 2020, a UE espera reduzir as suas emissões em quase 800 milhões de toneladas por ano e economizar 100.000 milhões de euros. Neste contexto, a Diretiva 2012/27/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativa à eficiência energética, que sucedeu à Diretiva 2006/32/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de abril de 2006, relativa à eficiência na utilização final de energia e aos serviços energéticos, que foi basilar no quadro do primeiro Pacote Clima, veio aprofundar e aumentar o leque de requisitos para construção de edifícios novos.

Recentemente, no quadro da revisão do Pacote Energia-Clima, a União Europeia estabeleceu um objetivo ainda mais ambicioso, de incremento da eficiência energética em 27% até 2030.

(última alteração: Outubro de 2017)
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