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Inovação e economia do conhecimento, mudança para uma economia criativa, educação para a criatividade e inovação, criatividade e inovação do sector público, diversidade cultural como instrumento da criatividade e inovação, desafios do desenvolvimento sustentável, potencial das indústrias criativas e culturais – todas estas questões são abordadas numa série de iniciativas políticas da União Europeia.
A política de inovação europeia foi evoluindo ao longo dos tempos. Nos anos 70 centrou-se na I&D (Investigação e Desenvolvimento), nos anos 80 baseou-se na transferência de conhecimentos. Nos anos 90 reconheceu-se que a inovação não é um processo linear (investigação - desenvolvimento - exploração), mas antes o produto de um sistema mais complexo, que envolve uma rede de intervenientes, nomeadamente universidades, investigadores, autoridades públicas e empresas. Para o programa da política de coesão 2007-2013, a inovação foi considerada como o meio determinante para atingir o crescimento sustentável. Abarca a ideia de incentivar clusters de actividades para maximizar o potencial/força em números. 2009 foi, inclusive, declarado "O Ano Europeu da Criatividade e da Inovação".
No actual quadro de financiamento plurianual, a inovação está integrada no Programa-Quadro de Investigação e Inovação Horizonte 2020. O Comissário Europeu para a Investigação, Ciência e Inovação da Comissão Europeia 2014-2020 é o português Carlos Moedas que, nas três prioridades que definiu para o seu mandato - "Open Science" ("Ciência Aberta"), "Open Innovation" ("Inovação Aberta") e "Open to the World" ("Abertura ao Mundo”) -, dedicou destaque bastante significativo à Inovação.