Cidade francesa da região da Alsácia, na fronteira entre a França e a Alemanha.
Em 1949, Lord Ernest Bevin, então Ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, propôs Estrasburgo como o símbolo mais poderoso de uma nova Europa de paz. Defendeu que a cidade de Estrasburgo, a qual testemunhou a «estupidez da raça humana», devia ser o símbolo da Europa unida e o lugar ideal para construir o grandioso projecto europeu assente na boa-fé e não no poder dominador.
O Parlamento Europeu tem a sua sede em Estrasburgo, onde realiza doze sessões plenárias anuais.
A primeira sessão do Parlamento Europeu eleito em junho de 1999 coincidiu com a inauguração do novo edifício em Estrasburgo.
O novo edifício do PE custou 416 milhões de euros e está inserido numa área superior a quatro hectares, ocupando cerca de 190.000 m2.
O novo edifício pretende ser simbólico. O uso de grandes superfícies de vidro simboliza a relação de transparência do Parlamento com os seus cidadãos e a parte da construção com aparência deliberadamente inacabada pretende significar que a integração europeia continua ainda em construção.
Na cidade de Estrasburgo estão também sedeados o Conselho da Europa e o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
Grande parte dos deputados ao Parlamento Europeu em diferentes legislaturas, invocando custos financeiros e desnecessário esforço humano, tentaram eliminar as sessões plenárias em Estrasburgo e concentrar todo o trabalho em Bruxelas. A iniciativa não vingou, porque a capacidade de decisão está no Conselho Europeu, que decide por unanimidade (sendo improvável que a França aceite prescindir da sede formal do PE), o que levou os críticos a sublinhar que o PE é o único Parlamento no mundo sem capacidade para estatuir sobre a sua própria sede.