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A expressão Euribor resulta da junção das palavras "Euro Interbank Offered Rate”, que em português significa "taxa interbancária oferecida em euros”. Até à reforma da Euribor, existiam 15 taxas de juro Euribor desde 1999 (o ano em que o Euro foi introduzido), todas com um prazo diferente: 1, 2 e 3 semanas; 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12 meses. Actualmente, apenas subsistem as taxas relativas a 1 e 2 semanas, bem como a 1, 2, 3, 6, 9 e 12 meses.
As taxas Euribor são fixadas diariamente às 11 horas (hora central europeia, 10 horas em Portugal) pela Federação Bancária Europeia (European Banking Federation) e baseiam-se na média das taxas de juros praticadas em empréstimos interbancários em euros por um painel de bancos composto pelos 24 dos principais bancos europeus, excluindo-se os valores extremos (os 15% mais altos e os 15% mais baixos). Os bancos que formam este painel possuem uma notação de solvabilidade muito boa. O banco português que integra este painel é a Caixa Geral de Depósitos. A escolha dos bancos é supervisionada pela comissão directora da Federação de Bancos Europeus.
Estas taxas são consideradas a referência para vários produtos financeiros, incluindo os empréstimos hipotecários (à habitação, onde os prazos mais utilizados são 3 e 6 meses) e contas poupança. Recorde-se que há países que contam com taxas de referência locais, que coexistem com a Euribor. É o caso da PIBOR (França) e a FIBOR (Alemanha).