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O Fundo Europeu de Investimento (FEI) foi criado em 1994. A sua estrutura accionista é tripartida: o Banco Europeu de Investimento (BEI) é o accionista maioritário, detendo 63.7% do capital, a Comissão Europeia detém 24.3% e 26 bancos de 15 países detêm 12%. Em Portugal, o banco "shareholder” é o BPI.
Juntamente com o BEI, o FEI forma o chamado "Grupo BEI”.
O FEI não é uma instituição de crédito: não concede empréstimos ou subsídios às empresas, nem realiza investimentos directos em empresas. Opera através de bancos e outros intermediários financeiros e financia operações de capital de risco para apoiar pequenas empresas, particularmente novas empresas na fase de arranque e no domínio tecnológico e garantias a instituições financeiras (como os bancos) que cobrem créditos a PME.
O FEI desenvolve as suas actividades nos Estados-Membros da União Europeia, na Turquia e em três dos quatro países da EFTA (Islândia, Liechtenstein e Noruega).
Em Portugal, o FEI tem estado envolvido na área de garantias a favor de PMEs e capital de risco.
O FEI é gerido por um Director-Geral que reporta ao Conselho de Administração, cujo Presidente é também Presidente do BEI. O Conselho de Administração engloba representantes dos três grupos de accionistas e tem como responsabilidades a supervisão e a aprovação das operações.
A Assembleia-geral de Accionistas do FEI reúne-se uma vez por ano, para aprovação do Relatório Anual e Contas, apresentado pelo Conselho Fiscal.