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O Parlamento Europeu realiza, por ano, 12 sessões plenárias (cada uma com a duração de uma semana) na cidade de Estrasburgo.
O aumento da actividade legislativa tornou, porém, insuficiente o tempo previsto para as sessões de Estrasburgo, e levou o Parlamento a convocar sessões plenárias nas semanas em que reúne em Bruxelas.
Esta decisão teve igualmente uma motivação política. Grande parte dos Deputados ao Parlamento Europeu em diferentes legislaturas, invocando custos financeiros e desnecessário esforço humano, tentaram eliminar as sessões plenárias em Estrasburgo e concentrar todo o trabalho em Bruxelas. A iniciativa não vingou porque a capacidade de decisão está no Conselho Europeu, que decide por unanimidade (sendo improvável que a França aceite prescindir da sede formal do PE), o que levou os críticos a sublinhar que o PE é o único Parlamento no mundo sem capacidade para estatuir sobre a sua própria sede.
Impedido assim de eliminar as sessões em Estrasburgo, o PE «vingou-se» criando sessões plenárias em Bruxelas.
Estas sessões são de curta duração (iniciam-se quarta-feira às 15 horas, prolongam-se pela noite e concluem-se às 13 horas do dia seguinte) e passaram a designar-se por miniplenárias. Recentemente, a falta de matéria legislativa levou ao encurtamento destas sessões (somente a tarde de quarta-feira), o que levou a ficarem conhecidas na gíria por microplenárias.