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Entende-se por Zona Euro o espaço geográfico dos Estados-Membros da União Europeia que optaram por aderir ao euro.
À data de publicação desta obra, a Zona Euro é composta por 19 Estados-Membros: a Bélgica, a Alemanha, a Espanha, a França, a Irlanda, a Itália, o Luxemburgo, os Países Baixos, a Áustria, Portugal, a Finlândia (1999) como Estados fundadores da zona euro aos quais se juntaram a Grécia (2001), a Eslovénia (2007), Chipre e Malta (2008), a Eslováquia (2009), a Estónia (2011), a Letónia (2014) e a Lituânia (2015).
Para aderir à zona euro, um Estado-Membro deverá manifestar a sua intenção, respeitar os critérios de convergência e receber o aval da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu. No entanto, apesar de terem as condições para respeitar os critérios de convergência, alguns Estados-Membros optaram por não adotar a moeda única: o Reino Unido e a Dinamarca, que beneficiam de uma cláusula de isenção, dita opting-out.
Tendo em conta a importância da moeda única, foi instituído no âmbito do Conselho de Ministros da UE Ecofin (Economia e Finanças) um grupo de trabalho designado por «Euro-Grupo» que reúne os Ministros das Finanças dos Estados-Membros pertencentes à Zona Euro tal como definido pelo Protocolo 14 anexo ao Tratado de Lisboa. Este grupo de trabalho é atualmente presidido pelo ministro das finanças dos Países Baixos, Jeroen Dijsselbloem. Nestas reuniões informais, os ministros debatem questões relacionadas com as responsabilidades específicas que partilham em matéria de moeda única. Nelas participa a Comissão e o BCE é convidado.