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Quando, em março de 2002, foi aprovada a Estratégia de Lisboa (tornar a União Europeia na economia baseada no conhecimento mais competitiva e dinâmica do mundo), isso constituiu um compromisso de renovação económica, social e ambiental.
Pretendia-se uma economia mais forte que desse um estímulo à criação de emprego, à implementação das políticas sociais e ambientais, assegurando assim um desenvolvimento sustentado e uma melhor coesão económica e social.
A consecução deste objetivo pressupôs uma estratégia global, que passou pela melhoria dos procedimentos existentes, pela introdução de um novo método aberto de coordenação a todos os níveis, em conjugação com um reforço do papel de orientação e coordenação desempenhado pelo Conselho Europeu, de forma a assegurar uma direção estratégica mais coerente e um acompanhamento mais eficaz dos progressos realizados.
Para monitorizar a sua evolução foi decidido elaborar relatórios anuais – sob a forma do Relatório da Primavera (elaborado pela Comissão Europeia), que analisava o desempenho dos Estados-Membros na implementação de medidas da Estratégia de Lisboa.
Os Relatórios da primavera da Comissão Europeia eram os únicos documentos que constavam da ordem do dia das Cimeiras da Primavera do Conselho, durante as quais os chefes de Estado e de Governo avaliavam a sua aplicação e adotavam as prioridades futuras para alcançar os objetivos da Estratégia de Lisboa.
A adoção da Estratégia Europa 2020, que substituiu a Estratégia de Lisboa, e a eleição de Van Rompuy (que definiu um estilo de cimeiras temáticas) fizeram caducar as Cimeiras da primavera.