Elemento fundamental resultante do Ano Europeu da Criatividade e da Inovação (2009), o «manifesto em prol da criatividade e inovação na Europa» é fruto do trabalho colectivo dos Embaixadores do Ano Europeu, a saber, personalidades europeias de reputado mérito das áreas da cultura, ciência, economia, educação e design. O manifesto em prol da criatividade e inovação na Europa é o resultado deste trabalho de colaboração.
Os seguintes «Embaixadores» participaram na cerimónia de apresentação do manifesto:
• Jean-Philippe Courtois (FR), Presidente da Microsoft International;
• Jordi Savall (ES), músico e professor catedrático;
• Christine van Broeckhoven (BE), professora catedrática, neurocientista molecular;
• Damini Kumar (IE), designer e inventora;
• Blanka Ríhová (CZ), professora catedrática, microbióloga;
• Leonel Moura (PT), artista conceptual;
• Dominique Langevin (FR), professora catedrática, física;
• Edward de Bono (MT), autor e conferencista internacional sobre criatividade e pensamento lateral;
• Erno Rubik (HU), professor catedrático, arquitecto, designer.
Para instaurar uma Europa mais criativa e inovadora, aberta ao resto do mundo e respeitadora dos valores humanos, os Embaixadores já apresentaram um Manifesto, no qual se enunciam as prioridades e as recomendações de acção que consideram adequadas à prossecução destes objectivos.
Assente em sete prioridades e sete linhas de acção, o manifesto, que incita fortemente à mudança, visa ajudar a configurar a visão europeia do papel da criatividade e inovação e contribuir para enriquecer a estratégia da União para o período 2010-2020.
Com os seus «sete mandamentos», o manifesto contribuirá para definir a estratégia comunitária de promoção da criatividade e inovação ao longo da década.
1. Fomentar a criatividade num processo de aprendizagem ao longo da vida que conjugue a teoria e a prática.
2. Transformar as escolas e as universidades em espaços onde estudantes e professores se envolvam em actividades de pensamento criativo e de aprendizagem pela prática.
3. Transformar os locais de trabalho em espaços de aprendizagem.
4. Promover um sector cultural sólido, independente e pluralista no âmbito do qual se desenvolva o diálogo intercultural.
5. Promover a investigação científica, a fim de compreender o mundo, melhorar a qualidade de vida da população e incentivar a inovação.
6. Promover processos e instrumentos de design, bem como a resolução prática e criativa de problemas, compreender as necessidades, emoções, aspirações e capacidades dos utilizadores.
7. Apoiar a inovação empresarial que contribui para a prosperidade e a sustentabilidade.