A Comissão Europeia lançou em 2004 o Programa Erasmus Mundus que permitia a jovens licenciados de todo o mundo (e não apenas aos oriundos de Estados-Membros da União Europeia) obter um mestrado em cursos que envolvem consórcios de, pelo menos, três universidades europeias. A iniciativa previa a concessão de bolsas para estudantes de todo o mundo para frequentarem cursos equivalente ao mestrado promovidos por consórcios que reúne cerca de uma centena de universidades europeias.
Foi um programa de cooperação e mobilidade de estudantes no âmbito da educação superior entre a União Europeia e o resto do mundo.
O programa dividia-se em três acções:
• Acção 1 – Programas conjuntos de mestrado e doutoramento, incluindo um sistema de bolsas de estudo;
• Acção 2 – Parcerias com instituições de ensino superior não europeias, incluindo bolsas de estudo (antiga Janela de Cooperação Externa);
• Acção 3 – Promoção do ensino superior europeu.
Através dessas três acções, o Erasmus Mundus promoveu a excelência académica e a atractividade do ensino superior europeu em todo o mundo e incentiva a cooperação com determinados países terceiros, a fim de contribuir para o seu desenvolvimento.
Tal como o Programa Erasmus, os objectivos desta iniciativa estão enquadrados no novo programa Erasmus+, relativo ao período de programação 2014-2020.