O conceito de alargamento designa as novas adesões que a Comunidade Europeia e, posteriormente, a União Europeia conheceram através do tempo.
Da Europa dos Seis (Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos) passou-se à Europa dos Vinte e Oito, pela seguinte ordem:
–1973: Dinamarca, Irlanda e Reino Unido (1.° alargamento);
–1981: Grécia (2.° alargamento);
–1986: Espanha e Portugal (3.° alargamento);
–1995: Áustria, Finlândia e Suécia (4.° alargamento);
– 2004: Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia e República Checa (5.° alargamento);
– 2007: Bulgária e Roménia (6.º alargamento);
– 2013: Croácia (7.° alargamento).
Atualmente, o conceito de alargamento evoca, em especial, esta vaga de adesões, que se materializou na entrada simultânea de doze países na União Europeia entre 2004 e 2007. Este acontecimento constitui um dos maiores desafios enfrentados pela União Europeia, quer no plano político, quer no plano económico.
Cinco países são atualmente candidatos à União:
– a Albânia, considerada país candidato desde 27 de junho de 2014, dois anos depois da proposta da Comissão nesse sentido;
– a Turquia, considerada candidato desde dezembro de 1999, iniciou negociações em outubro de 2005 tendo já encerrado, com sucesso, um dossiê (Ciência e Inovação) e estando outros 13 abertos;
– a Antiga República Jugoslava da Macedónia foi aceite como país candidato a 16 de dezembro de 2005 estando já abertas as negociações. Este país tem um contencioso com a Grécia relacionado com a sua designação;
– o Montenegro, considerado candidato desde 2010, iniciou negociações com a UE em 2012;
– a Sérvia, considerada como país candidato desde março de 2012, já celebrou um Acordo de Associação em 2012 e iniciou negociações com a UE em janeiro de 2014.
São considerados potenciais candidatos (pediram adesão, mas só serão aceites quando tiverem condições para tanto) a Bósnia-Herzegovina e o Kosovo.