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Vitor Ângelo Mendes da Costa Martins nasceu a 7 de fevereiro de 1947, em Lisboa. Licenciou-se no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) em 1970, tendo sido assistente nesse Instituto de 1971 a 1975. Foi desde 1979 e até 1985, diretor do Gabinete de Integração Europeia do Ministério da Indústria e, de 1982 a 1985, diretor do Gabinete de Estudos e Planeamento do mesmo ministério. Representou Portugal no Comité da Indústria da OCDE (1979-1985) e presidiu à comissão de fiscalização da EDP (1982-1985). De 1979 a 1985 foi vogal da Comissão de Integração Europeia, órgão responsável pelas negociações da adesão de Portugal à Comunidade Europeia.

Foi secretário de Estado para os Assuntos Europeus, entre 1985 e 1995, nos X e XI Governos de Portugal, cabendo-lhe a responsabilidade de múltiplos dossiers comunitários e, particularmente, a presidência portuguesa do Conselho de Ministros da União Europeia em 1992. Nessa qualidade, assegurou também a coordenação das negociações dos pacotes Delors I e II, do mercado único europeu e do Tratado de Maastricht. Foi o responsável pela negociação da adesão de Portugal ao Acordo de Schengen em 1991, de que foi signatário. Representou Portugal no Conselho de Ministros do Conselho da Europa de 1992 a 1995.

Foi docente da Universidade Lusíada (1996), consultor CESO CI (1995-1997), consultor da OCDE (programa segura)(1996-1998), consultor e docente do Instituto Nacional de Administração – INA (1995-2003), gerente da Vitor Martins & Associados (1996-2004), administrador da Pararede (1998-2000), presidente do conselho de administração da Jazetel Portugal (1999-2002), consultor sénior da Salomon Brothers/Citigroup (1994-2004) e administrador da EDP (2003-2004).

Entre 1 de outubro e de 2004 e 1 de agosto de 2005 ocupa o cargo de Administrador-geral da Caixa Geral de Depósitos. Em assembleia geral de 1 de agosto de 2005, o acionista Estado, por deliberação unânime por escrito, decidiu reduzir o número dos membros do conselho de administração de onze para nove. Deste modo, procedeu-se à eleição de novos membros do conselho de administração para completar o mandato do quadriénio de 2004-2007, levando à sua saída da CGD.